segunda-feira, 18 de junho de 2012

e o muro cada vez mais alto...



Em 2010 escrevi um post que deixou muita gente a pensar sobre o seu motivo. 
Infelizmente, quem leu nao conseguiu ver e o muro esta cada vez mais alto, cada vez mais inacessivel... 
E com tristeza que revisitei este post e com muito mais tristeza que reconheco que ja ha muito que nao me encontro na bancada da tua vida, estou de fora do estadio, fechaste me as portas da tua vida e como que do lado de fora de um estadio gigante, sinto-me posta de parte e afastada de tudo o que um dia pensei existir. Se houve algo de errado da minha parte nao foi com ma intencao e uma coisa posso garantir, a minha intencao foi sempre a melhor, porque te amo...

E um engano pensar que se conhece alguem, mesmo quando esse alguem esta presente nas nossas vidas desde que o nosso ser se lembra de existir! Ao longo da vida vamo-nos conhecendo, num processo que parece mais o correr de uma cena em slow motion, mas na maior parte das vezes, o fim do filme nao chega a ser revelado, e do mesmo modo que se perde o final do filme, tambem se perde a afinidade e a intimidade que outrora nos fez pessoas tao parecidas, com uma sintonia quase que telepatica... 


Talvez tudo isto aconteca com o passar do tempo e a com a distancia que se criou entre nos? Nao a distancia geografica, mas a distancia de coracoes, a perda de cumplicidade e o sentimento de "ser estrangeiro na propria terra"... 


O ser estranho a alguem que amamos chega ao ponto dessa pessoa nos relegar a assistencia, nao na bancada ou nos melhores lugares da plateia, muito menos no palco da vida onde essa pessoa desempenha o papel principal, mas para o outro lado do muro, separados e afastados de alguem que amamos, mas que parece ignorar nosso sentimento! 


A magoa corrompe, destroi a alma e tende a aniquilar o mais puro dos sentimentos, o Amor! So nos cabe a nos mudar tudo isso, e fazer com que o tudo volte ao seu lugar!



domingo, 17 de junho de 2012

coisas de um coracao magoado...


quando o pensar nos leva ao triste reconhecimento das realidade e quando o que ouvimos e inesperado que magoa o coracao...


"Ainda pior que a convicção do não,
e a incerteza do talvez,
é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda,
que me entristece, que me mata trazendo
tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu ainda está vivo,
quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos,
nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca
sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna;
ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor,
está estampada na distância e frieza dos sorrisos,
na frouxidão dos abraços,
na indiferença dos “Bom Dia” quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo,
o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma,
apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à duvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance;
pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que sonhando,
fazendo que planejando, vivendo que esperando
porque embora quem quase morre está vivo,
quem quase vive já morreu."

Sarah Westphal